terça-feira, 30 de julho de 2013
terça-feira, 26 de julho de 2011
Árvores sem frutos
ÁRVORES SEM FRUTOS
Mateus 21: 18-22
Como é bom sentarmos debaixo de uma árvore frutífera e nos deliciar dos seus frutos! Ali, nos deleitamos do doce sabor que estas árvores podem nos proporcionar através dos seus frutos. Não somente humanos, mas também as aves e outros animais e até mesmo insetos, se beneficiam daquilo que elas produzem. Por isso, aqueles que as têm em seus quintais e pomares reservam um grande cuidado por elas, porque elas produzem e fazem diferença em suas vidas. Mas, e uma árvore que não produz frutos para quê presta? Certa vez o Senhor Jesus se deparou fronte a uma figueira que esperava ter nela algum fruto. Naquele momento, o Mestre queria quebrar o desjejum da manhã, pois tinha fome. De repente ele viu uma figueira à beira do caminho, Ele olhou bem para ela, e para sua surpresa havia apenas folhagens, não havia sequer um fruto, ou apenas uma flor que pudesse sinalizar que aquela árvore poderia produzir alguma coisa. Jesus olhou bem para ela, aproximou-se e disse: “Nunca mais nasça fruto de ti!” E o texto nos diz que ela secou imediatamente. Para Jesus aquela árvore não tinha validade nenhuma, pois ela não cumpriu o seu papel que era de produzir figos. Os discípulos ficaram admirados e disseram: “Como secou depressa a figueira!” “Jesus, porém , lhes respondeu: ...se tiverdes fé e não duvidardes não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disseres: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; tudo quanto pedirdes em oração crendo, recebereis”. Jesus chama os seus discípulos para a responsabilidade de uma fé operante, que faça diferença, uma fé cuja confiança está no Deus supremo que pode todas as coisas. Agora, nós nos perguntamos: Jesus fez um milagre, mas qual a razão deste milagre? Fazer secar uma árvore! Esta é a única vez que Jesus realizou um milagre desses, que não teve utilidade para ninguém, mas representou um castigo. Por um lado, o milagre de secar uma figueira é um ato profético de Jesus e pertence, por isso, integralmente ao contexto da purificação do templo (Jesus demonstra na figueira o que acontecerá com o povo judeu, porque não produz aquele fruto que Deus espera dele, a saber, a fé em Cristo. Por outro lado, diante desse milagre demonstrativo (como em Mt. 17.20) diante da incapacidade dos discípulos surge à pergunta pelo milagre como tal. De acordo com essa palavra de Jesus, a fé, a oração e o milagre se complementam. A dúvida está em oposição direta, de modo que “ter fé” significa o mesmo que “não duvidar”. Essa fé, porém, não é algo indefinido, não é uma confiança genérica em Deus, mas fé genuína tem uma direção bem definida. Como exemplo, expressando algo imenso, cita-se a palavra dita ao monte (Mt 17.20). O paralelo de Marcos declara até com mais clareza: “Quem crer que o que diz (em oração) sucederá, isto lhe será concedido” (Mc 11.23). Em decorrência dessa palavra, fé é a confiança em Deus numa situação bem determinada. Por exemplo: enfermidade, problemas de ordem familiar, etc. Mesmo vivendo situações como está podemos crer no milagre de Deus. Jesus nos chama para produzirmos este grande fruto em nossos corações, a FÉ! Através dela, muitas pessoas poderão ser beneficiadas, transformadas, libertas, curadas. Em suma, muitas vitórias hão de acontecer no coração em que Jesus encontra este grande fruto. Meu irmão (ã) independente do que você esteja vivendo creia no poder de Deus. Tenha uma fé operante! Peça ao Senhor para que Ele a cada dia aumente a sua fé. E que assim, quando Ele olhar para sua igreja, o Mestre encontre frutos que agradem o seu coração. Não seja uma árvore estéril que não produza nada no mundo espiritual e físico.
Rev. Régis da Silva
Você tem compromisso com a Obra de Deus?
VOCÊ TEM COMPROMISSO COM A OBRA DE DEUS?
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” Mt. 6: 33
Em qualquer área de nossa vida precisamos ter compromisso, pois a falta dele, leva-nos a desorganização. Por isso, existe nas empresas e fábricas o cartão de ponto para que os funcionários cheguem na hora certa, nas escolas existem os porteiros e inspetores para que os alunos não façam o que bem entendem dentro do ambiente escolar. Além do compromisso empregatício e escolar, há outros que temos que administrá-los por conta própria, por exemplo, as nossas contas, tempo para família, lazer e tantas outras áreas. Não obstante, entendemos que a falta de compromisso poderá acarretar várias conseqüências. Por exemplo, se continuamente você assina o seu cartão de ponto atrasado, qualquer patrão que zele pelo bom andamento de sua empresa tomará providências que sejam drásticas, não para ele, mas para você, existem duas possibilidades que poderá acontecer, ou ele irá adverti-lo ou o mandará embora. A mesma coisa poderá acontecer na escola ou em outros ambientes. Se você não tem compromisso com sua família eles poderão se afastar de você. Se você não paga as suas contas com certeza seu nome irá para o cadastro de inadimplentes. Logo, afirmamos que toda falta de compromisso gera conseqüências desagradáveis. Como crentes precisamos ter compromisso em todas as áreas de nossa vida. O crente deve zelar pelo seu nome mantendo as suas contas em dia, como crentes precisamos chegar sempre no horário certo em qualquer compromisso que tenhamos. Saindo das questões seculares queremos transpor esta realidade para o contexto da igreja. Será que temos tido compromisso com a obra de Deus? Chegamos sempre no horário certo dos cultos? Faça apenas uma avaliação deste domingo. Qual horário que você chegou na Escola Dominical ou no culto noturno? Como está o seu compromisso com a oração e o com o estudo da Palavra? Como vai o seu compromisso com o seu dízimo e oferta? Como vai o seu compromisso com a junta diaconal de trazer gêneros alimentícios para abençoar irmãos necessitados? Como vai o seu compromisso com o seu ministério? Como está a sua participação nas atividades semanais da igreja? Daqui, nós podemos traçar o nível de compromisso que temos tido com a obra de Deus. Como já dissemos, toda falta de compromisso gera conseqüências, inclusive no mundo espiritual. A razão do enfraquecimento espiritual de muitos crentes é a falta de compromisso com Deus e com as coisas de Deus. Dê testemunho, mostre que você tem compromisso!
Rev. Régis da Silva
Jesus Voltará !!!
JESUS VOLTARÁ
Mateus 24: 1-50
Raízes Doentes podem dar bom dar bons frutos?
Raízes doentes podem dar bom fruto?
Nós, seres humanos, vivemos em dois mundos ao mesmo tempo: o mundo consciente e o inconsciente. Sob a superfície exterior, no mundo inconsciente, estão os problemas mais graves. Essa é a parte que fica abaixo da proverbial “ponta do iceberg”. Se algo está derretendo acima dessa superfície, é sinal de que o mesmo está ocorrendo sob a superfície. As disciplinas espirituais podem nos ajudar a lidar com esse problema do nosso homem interior. É ali que Deus vive, é ali que conversamos com ele. Ali nos encontramos com Deus e temos uma doce comunhão. Mas, às vezes, se nossa raiz estiver doente, toda a árvore (i. e. toda a nossa vida) estará com problemas. Se mantivermos disciplinas saudáveis, será possível identificar a fonte de nossos problemas. Então, trabalharemos com Deus, que tratará desses males através do poder do Espírito Santo. Quando uma planta não está bem, tentamos descobrir o que está havendo. Será que é muita água? Ou pouca água? Será que ela precisa de sol, ou mais sombra? Será que insetos estão comendo a planta? Às vezes o problema é óbvio; outras vezes, não. Andrew Murray, um missionário escocês do século XIX que escrevia devocionais, adverte que às vezes a vida espiritual parece saudável na superfície, mas está com a raiz doente, assim como as laranjeiras da África do Sul. Elas pareciam saudáveis e produziam frutos que pareciam bons. Um observador menos atento não perceberia problema algum, mas um especialista conseguiria detectar o início de uma morte lenta. Essa doença é conhecida como filoxera, nome do inseto que a provoca, Murray faz uma analogia espiritual. Não há outra possibilidade de cura menos radical, a não ser arrancar as raízes velhas e plantar novas. Um enxerto de uma raiz sadia pode ajudar. No tempo certo, ela produzirá o mesmo caule e os ramos de antes, mas agora com uma nova resistência à doença. Em sua analogia, Murray afirma que é na “parte da planta que não se vê [...] onde se deve procurar a cura”. O que acontece com a planta, acontece conosco também. Os problemas da vida começam na raiz da alma. Quando conseguimos percebê-los, a alma já pode estar muito doente. E a dor da alma é pior do que qualquer dor física. Mas sempre existe esperança. Podemos restaurar e manter a saúde de nossa alma mantendo vigilância constante. “O espírito do homem o sustentará na enfermidade; mas quem levantará o espírito deprimido?” (Pv. 18: 14). O livro de Provérbios também ensina que “o coração alegre é um bom remédio, mas o espírito abatido adoece os ossos” (Pv. 17: 22). Muitas vezes praticamos exercícios para acabar com nossa fraqueza física, mas raramente dispensamos a mesma atenção à alma. A saúde física não resolve os problemas espirituais. Mesmo que curemos uma doença, corremos o risco de contrair outra. Por mais que estejamos preocupados em manter um corpo sadio, como seres humanos nós estamos todos destinados a morrer um dia. Entretanto, uma alma sadia nos fortalece tanto nesta vida quanto na eternidade. E qual é, então, a moral da história? É pela raiz que se tratam os problemas da vida; é ali que cuidamos de nossa alma; e o remédio é a disciplina espiritual (oração, jejuns, leitura e meditação da palavra e participação na igreja). Estes são os melhores remédios e exercícios para manter a sua alma sadia.
Extraído e adaptado do livro Caminho da transformação de Joshua Choonmim Kang (Rev. Régis da Silva)