terça-feira, 26 de julho de 2011

Árvores sem frutos

ÁRVORES SEM FRUTOS

Mateus 21: 18-22

Como é bom sentarmos debaixo de uma árvore frutífera e nos deliciar dos seus frutos! Ali, nos deleitamos do doce sabor que estas árvores podem nos proporcionar através dos seus frutos. Não somente humanos, mas também as aves e outros animais e até mesmo insetos, se beneficiam daquilo que elas produzem. Por isso, aqueles que as têm em seus quintais e pomares reservam um grande cuidado por elas, porque elas produzem e fazem diferença em suas vidas. Mas, e uma árvore que não produz frutos para quê presta? Certa vez o Senhor Jesus se deparou fronte a uma figueira que esperava ter nela algum fruto. Naquele momento, o Mestre queria quebrar o desjejum da manhã, pois tinha fome. De repente ele viu uma figueira à beira do caminho, Ele olhou bem para ela, e para sua surpresa havia apenas folhagens, não havia sequer um fruto, ou apenas uma flor que pudesse sinalizar que aquela árvore poderia produzir alguma coisa. Jesus olhou bem para ela, aproximou-se e disse: “Nunca mais nasça fruto de ti!” E o texto nos diz que ela secou imediatamente. Para Jesus aquela árvore não tinha validade nenhuma, pois ela não cumpriu o seu papel que era de produzir figos. Os discípulos ficaram admirados e disseram: “Como secou depressa a figueira!” “Jesus, porém , lhes respondeu: ...se tiverdes fé e não duvidardes não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disseres: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; tudo quanto pedirdes em oração crendo, recebereis”. Jesus chama os seus discípulos para a responsabilidade de uma fé operante, que faça diferença, uma fé cuja confiança está no Deus supremo que pode todas as coisas. Agora, nós nos perguntamos: Jesus fez um milagre, mas qual a razão deste milagre? Fazer secar uma árvore! Esta é a única vez que Jesus realizou um milagre desses, que não teve utilidade para ninguém, mas representou um castigo. Por um lado, o milagre de secar uma figueira é um ato profético de Jesus e pertence, por isso, integralmente ao contexto da purificação do templo (Jesus demonstra na figueira o que acontecerá com o povo judeu, porque não produz aquele fruto que Deus espera dele, a saber, a fé em Cristo. Por outro lado, diante desse milagre demonstrativo (como em Mt. 17.20) diante da incapacidade dos discípulos surge à pergunta pelo milagre como tal. De acordo com essa palavra de Jesus, a fé, a oração e o milagre se complementam. A dúvida está em oposição direta, de modo que “ter fé” significa o mesmo que “não duvidar”. Essa fé, porém, não é algo indefinido, não é uma confiança genérica em Deus, mas fé genuína tem uma direção bem definida. Como exemplo, expressando algo imenso, cita-se a palavra dita ao monte (Mt 17.20). O paralelo de Marcos declara até com mais clareza: “Quem crer que o que diz (em oração) sucederá, isto lhe será concedido” (Mc 11.23). Em decorrência dessa palavra, fé é a confiança em Deus numa situação bem determinada. Por exemplo: enfermidade, problemas de ordem familiar, etc. Mesmo vivendo situações como está podemos crer no milagre de Deus. Jesus nos chama para produzirmos este grande fruto em nossos corações, a FÉ! Através dela, muitas pessoas poderão ser beneficiadas, transformadas, libertas, curadas. Em suma, muitas vitórias hão de acontecer no coração em que Jesus encontra este grande fruto. Meu irmão (ã) independente do que você esteja vivendo creia no poder de Deus. Tenha uma fé operante! Peça ao Senhor para que Ele a cada dia aumente a sua fé. E que assim, quando Ele olhar para sua igreja, o Mestre encontre frutos que agradem o seu coração. Não seja uma árvore estéril que não produza nada no mundo espiritual e físico.

Rev. Régis da Silva

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